Para não só dizer: te amo! e correr o risco de ser demasiadamente vago, inexpressivo e ineficaz com as palavras, eu fui além. Saí como um desbravador de vocabulários, conquistador lexical, buscando a palavra certa. Aquela palavra que ao falar o mundo todo parasse de girar para me ouvir pronunciar, aquela que fosse capaz de expressar tudo o que sinto.
Para não só dizer: te amo! Eu devorei livros, encantados mundos de conhecimento, examinei minuciosamente as canções, consultei os poetas (mortos e vivos, os escutei, que poeta fala mesmo depois de morto). E fui além, dialoguei com todos esses horizontes, e ao dialogar com eles pude ir além deles, longe, tão longe, que me perdi, em meio às letras, frases, conceitos, enredos e versos. Caetano me disse que eles lançavam mundos no mundo, mas não me disse que era eu que iria ter que desbrava-los. Desbravei todos.
Para não só dizer: te amo! Eu fui muito além do que me diziam os outros, pois mergulhei em mim mesmo. Busquei as origens do meu ser, tentei descobrir quem realmente eu sou. E nesse espelho de reflexão em que mirei minha face, incrivelmente refleti você. Tentei limpar os olhos, sentia-me um louco: quando era pra refletir sobre mim, refleti você.
Para não só dizer: te amo! Tentei achar o significado dessa palavra, procurei exemplos na natureza, mas “nem mesmo o céu, nem mesmo o mar”, nada, nada pôde me mostrar claramente o que é o amor. E, não sei por que, lá estava eu novamente lançando coisas ao espelho da reflexão, e o amor refletiu você, a imagem e semelhança dele mesmo.
Para não só dizer: te amo! Inebriei-me, tentei reconhecer-me como divindade, para ir além do que sente a espécie humana. Tentei não me ver como humano e tentar estar acima dessa fragilidade sentimental que é a carne do homem. Coitado, mal sabia eu que o amor é divino, e ao me sentir divindade, senti-me muito mais amante teu, pois meu corpo já não tinha mais os medos humanos.
Como não só dizer: te amo? Se tudo que faço revela que isso é o que se tem de mais profundo a dizer? Se meus pensamentos, meus sonhos, toda a minha imaginação, revelam um grande néon de letras garrafais dizendo: TE AMO! E tudo que eu faço no sentido de não só dizer essas duas palavras revela que é só isso que se tem a dizer quando é isso que se sente?
Era só pra dizer: te amo! É isso, não há mais o que dizer. Nunca vi na vida duas palavras tão expressivas. Digo só: te amo! Foi isso que os poetas quiseram dizer em suas composições, era isso que eu gritava pra mim mesmo enquanto dialogava comigo. Te amo, por mais que eu tente dizer mais, eu não consigo, não por falta de competência lexical, mas é que não existe palavra no mundo que fale mais do que estou sentindo. Enfim: TE AMO!!!
Para não só dizer: te amo! Eu devorei livros, encantados mundos de conhecimento, examinei minuciosamente as canções, consultei os poetas (mortos e vivos, os escutei, que poeta fala mesmo depois de morto). E fui além, dialoguei com todos esses horizontes, e ao dialogar com eles pude ir além deles, longe, tão longe, que me perdi, em meio às letras, frases, conceitos, enredos e versos. Caetano me disse que eles lançavam mundos no mundo, mas não me disse que era eu que iria ter que desbrava-los. Desbravei todos.
Para não só dizer: te amo! Eu fui muito além do que me diziam os outros, pois mergulhei em mim mesmo. Busquei as origens do meu ser, tentei descobrir quem realmente eu sou. E nesse espelho de reflexão em que mirei minha face, incrivelmente refleti você. Tentei limpar os olhos, sentia-me um louco: quando era pra refletir sobre mim, refleti você.
Para não só dizer: te amo! Tentei achar o significado dessa palavra, procurei exemplos na natureza, mas “nem mesmo o céu, nem mesmo o mar”, nada, nada pôde me mostrar claramente o que é o amor. E, não sei por que, lá estava eu novamente lançando coisas ao espelho da reflexão, e o amor refletiu você, a imagem e semelhança dele mesmo.
Para não só dizer: te amo! Inebriei-me, tentei reconhecer-me como divindade, para ir além do que sente a espécie humana. Tentei não me ver como humano e tentar estar acima dessa fragilidade sentimental que é a carne do homem. Coitado, mal sabia eu que o amor é divino, e ao me sentir divindade, senti-me muito mais amante teu, pois meu corpo já não tinha mais os medos humanos.
Como não só dizer: te amo? Se tudo que faço revela que isso é o que se tem de mais profundo a dizer? Se meus pensamentos, meus sonhos, toda a minha imaginação, revelam um grande néon de letras garrafais dizendo: TE AMO! E tudo que eu faço no sentido de não só dizer essas duas palavras revela que é só isso que se tem a dizer quando é isso que se sente?
Era só pra dizer: te amo! É isso, não há mais o que dizer. Nunca vi na vida duas palavras tão expressivas. Digo só: te amo! Foi isso que os poetas quiseram dizer em suas composições, era isso que eu gritava pra mim mesmo enquanto dialogava comigo. Te amo, por mais que eu tente dizer mais, eu não consigo, não por falta de competência lexical, mas é que não existe palavra no mundo que fale mais do que estou sentindo. Enfim: TE AMO!!!