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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Conformismo

Ah estúpido silêncio!
Havendo o que falar,
Nada foi dito.
Nem um mísero vestígio
De protesto, ou revolta.

Nunca vi na vida
Um calo que calasse,
Mas se calaram.
Talvez sem saber
Que o mudo não muda nada

Quem se conforma
Acaba se deformando
Quem não grita
Não se livra dessa maldita
Prisão do silêncio

Que, sendo invisível,
Cega os olhos,
Inodora, sufoca a alma,
Impalpável, nos esmaga,
Incolor, nos eclipsa.

E assim mudos, cegos,
Sufocados, esmagados,
Eclipsados, destruídos
Seguimos a dama de negro
E foice na mão.

Para um lugar
Inglório, irrisório,
Vergonhoso, no qual
Encontraremos nossos irmãos
Igualmente mudos e tolos.

8 comentários:

Santiago Pérsan disse...

bem galera apenas uma pequena amostra do que produzo espero que gostem!!!

Unknown disse...

show...san voçê é uma pessoa na qual admiro mto...o seu talento é extraordinario

Janna Peixoto disse...

Parabéns.
Adorei o texto e espero ver muitos outros nessa pág.
Seja bem vindo ao mundo de blogueiros..
Abraços.

. disse...

olá Santiago.. Parabéns sua poesia está excelente. Saiba que quando lemos queremos desvendar o mundo e quando escrevemos queremos mudar o mundo. Que o nosso mundo seja a cada mudado pelas boas ideias e ideais. Até..

Lucas Nascimento

Priscila disse...

Olá Santiago! Também sou estudante de Letras da UESB e gostei muito do seu poema e da poesia que ela exalou para mim. Pode ter certeza que o seu blog receberá muitas visitas.

Sir. Uill dJesus disse...

aew san... amei seu poema.... e sua liricidade.... o mundo precisa de poetas como vc... e canta o futuro perfeito....
bjos e abraços de seu primo... amante das artes e da poesia..
Uillia....

Página Policial disse...

San
Adorei, vc já tinha me mostrado ele antes na fac,e mas uma vez elogio o seu talento e a forma como "brinca" com as palavras...

"De poeta e louco td mundo tem um pouco"... rsrsr
Seu lado poeta supera-se e encanta !
BjO

Gal disse...

San, que profundidade este teu poema viu? Amei! Você sabe que eu ainda vou lê-lo mais de mil vezes né? Como te disse...poema a gente lê assim.
Bjs